Monitoramento das Áreas Degradadas no Estado de Mato Grosso
O levantamento das matas ciliares e reservas legais degradadas, das áreas degradadas por mineração e de erosões em áreas de pastagem e agricultura torna-se essencial no planejamento de ações dirigidas à recuperação destes ambientes no Estado. Para tanto foi firmado um convênio com a UFMT (Departamento de Geologia) no intuito de assegurar apoio técnico-científico.
Os trabalhos foram iniciados em dezembro de 2008, com término previsto para dezembro de 2009. Os resultados, além de servir de referência nas ações presentes e futuras do Programa 179 - Gestão de Áreas Degradadas, serão disponibilizados ao público interessado no site da SEMA.
Monitoramento das Áreas Degradadas em Unidades de Conservação no Estado de Mato Grosso
As ações de identificação, quantificação e mapeamento das áreas degradadas nas unidades de conservação (UCs) estaduais de Mato Grosso são realizadas pelo Metodologia adotada pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM/RO).
Esse órgão desenvolve o Programa de Monitoramento de Áreas Especiais (ProAE), que busca a identificação do desmatamento nas terras indígenas (TIs) e UCs dos estados do Acre, Mato Grosso e Rondônia com uso de imagens SAR (Synthetic Aperture Radar).
O relatório reúne os resultados das análises relativas aos dados do desmatamento acumulado até primeiro semestre de 2007 e está disponível para consulta no site do CENSIPAM/RO (www.sipam.gov.br/proae/matogrosso/2008/).
Em Mato Grosso foram avaliadas as 41 UCs estaduais e os estudos revelam aumento de 6,37% da área desmatada entre 2005, data da primeira avaliação, e 2007/1.
No ano de 2005 constatou-se que o desmatamento atingia 13,44% da área que compreende o total de UCs (364.489,7/2.712.416 hectares). Na análise de 2007, esse percentual atingiu 19,81% (537.308,73/2.712.416 hectares).
