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Segundo dados do Instituto Nacional de Embalagens Vazias (Inpev), o Estado de Mato Grosso lidera o recolhimento e destinação de embalagens vazias de agrotóxicos em todo o Brasil. O Estado é responsável por 21% do processamento do material no País. O Inpev informa ainda que toda embalagem vazia deverá ter um destino que não agrida o meio-ambiente, conforme a lei nº. 9.974 de 06/06/2000 e decreto nº. 4.064 de 08/01/2002, disciplinando assim a destinação final de embalagens vazias de agrotóxicos e determina as responsabilidades para o agricultor, revendedor, fabricante e para o poder público.
“A nossa empresa desempenha um papel importante de apoio aos produtores rurais da região, pois o Estado de Mato Grosso tem uma indústria que processa as embalagens utilizadas”, disse o empresário Adilson Ruiz, ressaltando que a fábrica tem como missão transformar os resíduos plásticos em novos materiais com excelência de qualidade, contribuindo para a otimização dos recursos, das pessoas e do meio ambiente, atuando de acordo com os valores éticos sócio-ambientais.
Além disso, a indústria emprega cerca de 1.000 empregos seja por meio de contratação direta e indireta. “Hoje, todo mundo é remunerado pelo trabalho prestado com os resíduos plásticos”, afirmou o empresário, destacando que a sociedade ganha com esse processo de reciclagem, pois gera emprego e renda para a população. “É um ganha ganha”, disse ele, afirmando que esse trabalho também alavanca a economia do País, além de contribuir para a preservação do meio ambiente.
“Quando se fala em meio ambiente tem que se falar também no lado econômico do processo, caso contrário as ruas estariam cheia da latinhas”, comentou Adilson, referindo-se ao fato das pessoas catarem e venderem as latinhas, outro negócio que gera lucro e ajuda na preservação do meio ambiente. O empresário ainda ressalta que é um erro utilizar o termo lixo, ele explica que na reciclagem o correto é matéria-prima.
Em pleno século 21, a reciclagem é o termo usado para designar o reaproveitamento de materiais que normalmente seriam descartados. Muitos materiais podem ser reciclados e exemplos disso são o papel, o vidro, o metal e o plástico. Para tanto, com o objetivo de preservar o meio ambiente e ainda gerar renda para a população, o Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs), lançou em 2006, o projeto Vale Luz, que possibilita aos cidadãos trocarem latinhas de alumínio e garrafas plásticas por bônus a serem descontados na fatura de energia elétrica.
“Vamos tirar a matéria-prima das ruas e dos rios e dar o destino correto para eles”, afirmou a coordenadora do projeto do Vale Luz, Núbia Patrícia de Oliveira. A coordenadora do Vale Luz ressaltou a importância da participação da sociedade neste projeto. “É fundamental que o cidadão participe e se você tem produto em casa como garrafa pet ou qualquer outra embalagem plástica, como por exemplo, de detergente, água sanitária, junte-os e leve aos postos de coleta e receba um ticket com o valor do bônus”, explicou.
Em quatro anos, o Vale Luz virou referência nacional e arrecadou 1.660 quilos de garrafas plásticas e 785 kg de latas de alumínio, totalizando uma arrecadação de aproximadamente 2.500 kg de "matéria-prima". Para efetuar a troca de embalagens, basta o cidadão se dirigir aos supermercados Modelo da Avenida Miguel Sutil, Coxipó e CPA 3 em Cuiabá, e loja do Aeroporto e da Ponte Nova em Várzea Grande, no horário das 8h às 18h. A pesagem é feita na hora e a pessoa recebe o ticket com o valor do bônus que será abatido na fatura da conta de luz.
“Chega de matéria-prima jogada nos rios, nas ruas, porque os nossos filhos vão crescer e não vão querer ver esses materiais nas ruas. Assim, a natureza agradece por essa boa ação”, concluiu a coordenadora do Vale Luz.
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Publicado: Quarta, 03 de Novembro de 2010, 04h00
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Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 17h25
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Categoria:
Notícias
A lei da Conservação da Massa, aquela que diz que na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma, conhecida também como lei de Lavoisier, é posta em prática pelo empresário Adilson Valera Ruiz, proprietário da Plastibrás Indústria e Comércio Ltda. Com plena convicção de que nada se perde e tudo pode ser transformado, o empresário enxergou "no lixo" um novo negócio. Adilson Ruiz trabalha com reciclagem de embalagens vazias de agrotóxicos, sendo que 90% do proceso é realizado em Cuiabá, Mato Grosso.
Segundo dados do Instituto Nacional de Embalagens Vazias (Inpev), o Estado de Mato Grosso lidera o recolhimento e destinação de embalagens vazias de agrotóxicos em todo o Brasil. O Estado é responsável por 21% do processamento do material no País. O Inpev informa ainda que toda embalagem vazia deverá ter um destino que não agrida o meio-ambiente, conforme a lei nº. 9.974 de 06/06/2000 e decreto nº. 4.064 de 08/01/2002, disciplinando assim a destinação final de embalagens vazias de agrotóxicos e determina as responsabilidades para o agricultor, revendedor, fabricante e para o poder público.
“A nossa empresa desempenha um papel importante de apoio aos produtores rurais da região, pois o Estado de Mato Grosso tem uma indústria que processa as embalagens utilizadas”, disse o empresário Adilson Ruiz, ressaltando que a fábrica tem como missão transformar os resíduos plásticos em novos materiais com excelência de qualidade, contribuindo para a otimização dos recursos, das pessoas e do meio ambiente, atuando de acordo com os valores éticos sócio-ambientais.
Além disso, a indústria emprega cerca de 1.000 empregos seja por meio de contratação direta e indireta. “Hoje, todo mundo é remunerado pelo trabalho prestado com os resíduos plásticos”, afirmou o empresário, destacando que a sociedade ganha com esse processo de reciclagem, pois gera emprego e renda para a população. “É um ganha ganha”, disse ele, afirmando que esse trabalho também alavanca a economia do País, além de contribuir para a preservação do meio ambiente.
“Quando se fala em meio ambiente tem que se falar também no lado econômico do processo, caso contrário as ruas estariam cheia da latinhas”, comentou Adilson, referindo-se ao fato das pessoas catarem e venderem as latinhas, outro negócio que gera lucro e ajuda na preservação do meio ambiente. O empresário ainda ressalta que é um erro utilizar o termo lixo, ele explica que na reciclagem o correto é matéria-prima.
Em pleno século 21, a reciclagem é o termo usado para designar o reaproveitamento de materiais que normalmente seriam descartados. Muitos materiais podem ser reciclados e exemplos disso são o papel, o vidro, o metal e o plástico. Para tanto, com o objetivo de preservar o meio ambiente e ainda gerar renda para a população, o Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs), lançou em 2006, o projeto Vale Luz, que possibilita aos cidadãos trocarem latinhas de alumínio e garrafas plásticas por bônus a serem descontados na fatura de energia elétrica.
“Vamos tirar a matéria-prima das ruas e dos rios e dar o destino correto para eles”, afirmou a coordenadora do projeto do Vale Luz, Núbia Patrícia de Oliveira. A coordenadora do Vale Luz ressaltou a importância da participação da sociedade neste projeto. “É fundamental que o cidadão participe e se você tem produto em casa como garrafa pet ou qualquer outra embalagem plástica, como por exemplo, de detergente, água sanitária, junte-os e leve aos postos de coleta e receba um ticket com o valor do bônus”, explicou.
Em quatro anos, o Vale Luz virou referência nacional e arrecadou 1.660 quilos de garrafas plásticas e 785 kg de latas de alumínio, totalizando uma arrecadação de aproximadamente 2.500 kg de "matéria-prima". Para efetuar a troca de embalagens, basta o cidadão se dirigir aos supermercados Modelo da Avenida Miguel Sutil, Coxipó e CPA 3 em Cuiabá, e loja do Aeroporto e da Ponte Nova em Várzea Grande, no horário das 8h às 18h. A pesagem é feita na hora e a pessoa recebe o ticket com o valor do bônus que será abatido na fatura da conta de luz.
“Chega de matéria-prima jogada nos rios, nas ruas, porque os nossos filhos vão crescer e não vão querer ver esses materiais nas ruas. Assim, a natureza agradece por essa boa ação”, concluiu a coordenadora do Vale Luz.