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SEMA
Publicado: Segunda, 28 de Agosto de 2023, 12h14 | Última atualização em Segunda, 28 de Agosto de 2023, 18h16 | Acessos: 241 | Categoria: Notícias
Secretária Adjunta da Sema, Liliam Ferreira e a assessora de relações internacionais, Rita Chiletto , no National Sequestration Education Center Crédito - Sema-MT
Secretária Adjunta da Sema, Liliam Ferreira e a assessora de relações internacionais, Rita Chiletto , no National Sequestration Education Center Crédito - Sema-MT
Secretária Adjunta da Sema, Liliam Ferreira e a assessora de relações internacionais, Rita Chiletto , no National Sequestration Education Center Crédito - Sema-MT
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) realizou uma visita técnica ao National Sequestration Education Center (Centro Nacional de Educação sobre Sequestro de Carbono) no estado de Illinois, Estados Unidos, com o objetivo de verificar na prática como é feito o processo de injeção de carbono no solo.

Há um projeto em andamento para implantar a tecnologia em Mato Grosso, em fase de licenciamento pela Sema-MT. A secretária adjunta de Licenciamento Ambiental e Recursos Hídricos, Lilian Ferreira dos Santos, conheceu o projeto entre os dias 24 e 26 de agosto.

"A universidade que visitamos estuda energias renováveis, onde pudemos visitar o setor específico que calcula o sequestro de carbono e a injeção de carbono no solo. Sabemos que esta é uma técnica segura e eficiente para descarbonização. Em Mato Grosso, a Sema licencia para que seja feita da forma correta e monitora ao longo dos anos", explica a secretária.

No ano passado, uma equipe da Sema já passou por capacitação no exterior com o objetivo de auxiliar na análise do licenciamento. O projeto da FS Bioenergia prevê a implementação do projeto BECCS (sigla para Biomass Energy with Carbon Capture and Storage), em Lucas do Rio Verde, com a injeção de carbono no subsolo.

Com o acompanhamento da Sema, o empreendedor irá perfurar um poço estratigráfico para fazer testes e verificar se as camadas do solo permitem a adequada confinação do carbono. O objetivo do empreendimento é alcançar a pegada negativa de carbono, ou seja, a injeção do gás no subsolo vai além de neutralizar as emissões do processo de produção de etanol e de milho, e tem impacto positivo na meta global de redução das emissões para frear as mudanças climáticas.

Além da empresa de etanol de milho que já possui um projeto em licenciamento, uma indústria de produção de açúcar está estudando instalar a mesma tecnologia no estado. Também esteve na visita técnica a assessora de relações internacionais de Mato Grosso, Rita Chiletto.
 
Créditos: Lorena Bruschi | Sema-MT
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