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SEMA
Publicado: Sexta, 04 de Março de 2011, 13h10 | Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 17h54 | Acessos: 1357 | Categoria: Notícias
ASCOM
PARQUE_MAE_BONIFCIA_1 Trilha do Parque Mãe Bonifácia

A superintendente de Educação Ambiental (Suea), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Vânia Márcia Montalvão Guedes César, disse, nesta quinta-feira (03.03), que as obras de recuperação da ponte da Trilha das Bandeiras, localizada no setor leste do Parque Estadual Mãe Bonifácia, devem ter início nos próximos dias.

 

 

A ponte, uma das três existentes na área do parque foi interditada há aproximadamente 19 dias, já que representava riscos aos usuários. Segundo o diretor do Parque Mãe Bonifácia, Celso Benedito Pinheiro, a estrutura da ponte ficou danificada em razão das chuvas, que aumentou o volume de água do canal, provocou o desbarrancamento do aterro existente no local e fez ceder uma das cabeceiras da estrutura.

A Trilha das Bandeiras é a maior existente no parque com 3.480 metros de extensão e circunda toda a área da unidade. Apenas 500m desta trilha encontra-se interditado.

O diretor lembrou ainda que entre os projetos da Sema para o Parque Mãe Bonifácia está o que prevê a recuperação da pavimentação das trilhas, 8.955 metros, e o asfaltamento da área do estacionamento,

UNIDADE DE CONSERVAÇÃO

O Parque Estadual Mãe Bonifácia, junto com outras duas unidades, Massairo Okamura e Zé Bolo Flô, enquadram-se na categoria Unidades de Conservação de Proteção Integral. De acordo com o Decreto nº 1795, de 04 de novembro de 1997, que dispõe sobre o Sistema Estadual de Unidades de Conservação (Seuc), por se enquadrarem nessa categoria, destinam-se a proteção integral de áreas naturais inalteradas ou pouco alteradas pela ação do homem, ou que ofereçam relevante interesse do ponto de vista científico, cultural, cênico, educativo e recreativo.

A superintendente Vânia Márcia destaca que, nesse sentido, a preocupação do Governo do Estado e da Sema, em relação as unidades localizadas dentro dos municípios, é manter as áreas protegidas, de forma a proporcionar melhoria do microclima da região, proporcionando manutenção da flora do ambiente preservado. "A Sema, que é o órgão responsável pela administração dessas unidades de conservação no Estado, garante a conservação e preservação integral da biota e demais atributos naturais nela existentes, sendo admitido apenas o uso indireto de seus recursos", explicou.

Com objetivo de manter a proteção integral da biota, a Sema, respaldada pelo Seuc, não admite interferência humana direta ou modificações ambientais e quaisquer medidas de recuperação de seus ecossistemas alterados e o manejo das espécies que o exijam, a fim de preservar a diversidade biológica, necessita de um Plano de Manejo.

Assim, o uso dessas unidades é orientado por meio de várias limitações. Para preservar a fauna das unidades de conservação integral, de forma efetiva, o horário para o uso dos parques é de segunda à sexta das 6h às 18horas. "Não se admite exceder esse tempo estabelecido assim como, alterar a iluminação nas trilhas e entorno dos parques para não prejudicar a vida das espécies locais", assinalou a superintendente.

Para o uso correto dessas unidades de conservação a superintendente de Educação Ambiental lembra ainda que "a participação da sociedade é extremamente importante, porque contribui para o melhor uso desse espaço de preservação e conservação ambiental em nosso município".

Unidade de Conservação é uma zona ou região dedicada especificamente a proteção e conservação da diversidade biológica e dos recursos naturais e culturais associados.

PROJETOS

Todos os projetos a serem implantados nos parques, segundo a superintendente, devem respeitar o Plano de Manejo previsto no Seuc. "Os Planos de Manejo dos parques Mãe Bonifácia, Massairo Okamura e Zé Bolo Flô estão em processo de elaboração e irão prever um conjunto de ações e atividades necessárias ao alcance dos objetivos de conservação destas áreas, incluindo as atividades afins, tais como proteção, recreação, educação, pesquisa e manejo dos recursos, bem como as atividades de administração ou gerenciamento", explicou a superintendente.

O Plano de Manejo é um documento técnico que, com base nos objetivos de uma unidade de conservação, define o seu zoneamento, orienta e controla o manejo dos seus recursos, o uso da área, o desenvolvimento e a implementação das estruturas físicas necessária à gestão da unidade.

Algumas obras de reforma e melhoria da estrutura já são feitas. Vânia Márcia lembra, por exemplo, que no ano passado, o Mirante passou por reformas. "A estrutura foi toda envernizada e os corrimões pintados com esmalte sintético. Também foi feito um tratamento anticupim em toda a estrutura, e as conexões foram apertadas", destacou ela.

Em relação à segurança dos usuários, a superintendente disse que os parques possuem seguranças 24 horas nas guaritas, contratados por uma empresa terceirizada, além de agentes ambientais que percorrem as trilhas, a pé ou motorizado, dentro do horário de funcionamento, e ainda, os garis que fazem a manutenção do local e colaboram com a segurança. Além disso, foi instalada câmara de segurança na área do parque ligada ao Centro Integrado de Operações (Ciosp) de Segurança Pública de Mato Grosso.

Sobre a limpeza dos banheiros públicos nessas unidades de conservação integral, a superintendente explicou que é realizada por profissionais de uma empresa terceirizada com horários pré-estabelecidos. Sendo no período da manhã das 7h e 11h e no período da tarde às 16h, todos os dias da semana.

Em relação ao Córrego Mãe Bonifácia, Vânia Márcia explicou que a sub-bacia 14, que engloba toda a região do entorno do parque não possui um sistema de coleta implantado, com a exceção de poucos condomínios verticais que têm sistema próprio. O sistema público não existe e, consequentemente, todo o esgoto dessa sub-bacia é lançado nas galerias pluviais 'in natura' e vão direto para os córregos mais próximos, o mesmo ocorre com a Estação de Tratamento de Água São Sebastião (ETA), onde o excedente da lavagem de filtro é lançado no córrego do parque e daí ocorre o mau cheiro.

"A solução é a implantação do Sistema Público de Coleta, que já possui um projeto aprovado para ser implantado pela Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap)", disse Vânia Márcia.

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