A Operação teve início na manhã desta quinta-feira com o cumprimento de 17 mandados de prisão temporária (cinco dias) e 19 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de grilagem de terras para obtenção de créditos ambientais com uso de documentos falsos para "esquentar" madeiras extraídas de áreas ilegais.

Os mandados foram cumpridos em Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, União do Sul, Cláudia, Peixoto de Azevedo, Pontes e Lacerda, Marcelândia e Tapurah.

Segundo o secretário os indícios de ilícitos começaram a ser investigados na Sema e com o compartilhamento de informações, e tiveram prosseguimento com a invasão de uma fazenda no município de União do Sul (719 km a Oeste de Cuiabá).

"Sempre que tivermos indícios de ilícitos estaremos levando essas informações à Policia Judiciária Civil, por meio da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), para que os fatos possam ser devidamente apurados e os culpados apresentados à Justiça", declarou o secretário ao relembrar outras operações efetuadas pela Polícia Judiciária Civil e pela Polícia Federal, com o apoio da Sema.

Em relação à segurança do sistema, Alexander Maia, lembrou que o sistema de gestão florestal adotado pela Sema, é um dos mais eficientes e seguros do país mas, como todo sistema, passível de falhas. "Por isso trabalhamos constantemente para que ele seja aperfeiçoado".

Sobre o servidor da Sema detido durante a Operação "São Thomé", o secretário de Meio Ambiente disse que já determinou o inicio de procedimento administrativo, mas que o mesmo será afastado de suas atuais funções. No entanto, o secretário garantiu que ao servidor será garantido o direito de defesa.

Alexander Maia falou com a imprensa sobre o assunto durante a apresentação do balanço final das ações de fiscalização realizadas durante o período de defeso da piracema.